sexta-feira, 15 de junho de 2012

No meu peito algo sussurra... bate... pulsa lentamente...
É um vazio silencioso, dominador e frio.
Me embriaga e me deixa além, me faz pensar e voar.
Voar mais do que sonhos e certezas,
Voltando para as lembranças deixadas...
Para as risadas doadas em plenos momentos de felicidade...
Para os olhares calmos e inquietos...
Para os abraços calorosos, tranqüilizadores e fortes...
Para os carinhos únicos e eternos...
Cada momento eternizado apenas na memória, sinal certo de que é algo que não volta mais.
Enquanto esse vazio persiste, vou seguindo como quem segue em paz, como quem não tem medo, disfarçando as dores e enxugando as lágrimas que meus olhos não escondem.
Não visto máscaras, mas visto algo que tem vida própria e não consigo controlar. Visto algo que independe da minha vontade, que consegue falar até mesmo quando eu me calo, que se mostra quando eu me escondo e toma as rédeas exageradas, mas necessárias pra um alívio imediato.
Ele não me pergunta nada antes, ele não tira dúvidas; ele simplesmente faz... e esse meu coração segue sempre assim, sussurrando... batendo... pulsando lentamente... e fazendo as coisas independentemente da minha vontade.
A saudade também era algo que não queria sentir, mas ele faz com que eu sempre sinta...